21.10.10
Vídeo Street Biennale + Matéria TV Gazeta SP ...... Imagens dos Painéis de Herbert Baglione e dos Demais Artistas que Fazem Parte do Projeto
Curadoria de Jeremy Planchon
As praças, ruas e avenidas do centro de São Paulo vão se transformar em corredores de uma galeria de arte a céu aberto. Entre os dias 22 de setembro e 22 de outubro, a primeira edição da ‘Street Biennale’ transformará as fachadas dos edifícios em telas em branco para que sete artistas exponham 14 obras inéditas. Idealizada pelo curador francês Jeremy Planchon, a mostra espalha pelas avenidas São João e Rio Branco, entre outros dos mais movimentados pontos da capital, como a Praça Julio Prestes, trabalhos criados especificamente para o evento. São obras de grandes dimensões assinadas por artistas renomados internacionalmente, como a chinesa Ko Siu Lan, os franceses Mohamed Bourouissa e MAMBO, além dos brasileiros Herbert Baglione, Vicente de Mello, Fabiano Gonper e Paulo Climachauska.
“Faremos do centro de São Paulo um espaço de arte ao ar livre”, explica Planchon. “A idéia é fazer com que a arte saia dos museus e galerias, dos espaços fechados e convencionais, para ocupar lugares atípicos e atingir um público mais amplo e variado. Pretendemos que esta seja a primeira de uma série de mostras com nível internacional.
A ‘Street Biennale’ - cuja montagem, a partir do dia 12 de setembro, terá o seu passo-a-passo registrado no site www.streetbiennale.com - vai transformar a cidade num ambiente interativo, com um percurso aberto onde a população vai poder circular e apreciar obras de arte. Como o nome indica, o evento vai tomar conta de São Paulo a cada dois anos, invadindo o espaço urbano com trabalhos fotográficos, pinturas, desenhos, colagens, instalações, entre outras vertentes da arte de rua. Planchon define a arte urbana como um dos mais importantes e dinâmicos valores culturais do mundo atual. E trata a mostra como uma possibilidade de ampliar seu significado.
“A ‘Street Biennale’ foi criada para dialogar com pessoas que não têm o hábito de frequentar galerias e com artistas que não têm o costume de criar nas ruas. Propomos um diálogo entre o artista e o público, e entre a cidade e ambos. A ambição da mostra é expor ao olhar de todos a criação de hoje na sua diversidade ideológica formal, mas com total liberdade. O espectador se torna ator sem ser arrancado do seu cotidiano”, argumenta Planchon.
Um dos critérios adotados por Planchon foi encontrar um mix de nomes que explorasse diferentes vertentes artísticas. Misturar fotografia, pinturas, instalações, entre outras formas de arte de rua, é o maior objetivo da ‘Street Biennale’.
“Pesquisamos trabalhos com características bastante particulares e específicas. Já conhecia o trabalho de alguns, mas o que me interessava era encontrar artistas que nunca haviam criado dentro do espaço urbano”.
O curador, que no ano passado realizou uma mostra semelhante na orla do Rio de Janeiro, acredita que São Paulo é “uma das cidades mais cosmopolitas do mundo, além de um espaço ideal para a intervenção urbana”. Além de criar e apontar tendências de moda, arquitetura, comportamento e arte no país, a capital também absorve, reflete e multiplica os principais movimentos internacionais.
“Temos orgulho de apresentar em São Paulo um projeto de arte internacional, que leva às ruas as mais variadas e contemporâneas manifestações de arte, exatamente como vêm ocorrendo em outras grandes capitais como Tóquio, Paris e Nova York”, analisa. “São Paulo é onde acontecem os maiores eventos da América Latina, além de ter uma grande quantidade de prédios disponíveis para executar as obras. A ‘Street Biennale’ nos dá a possibilidade de desenvolver um diálogo completamente diferente do publicitário, uma troca artística, criativa e poética”.
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