Nome da Obra : "Nos intermináveis dias que seguem, poucos são os sinais de que a humanidade precisa se despir de suas fantasias"
O artista paulista Herbert Baglione tem como base de seu trabalho questionar a frieza e o endurecimento das relações afetivas e sociais nas grandes cidades. O caos como elemento mágico estabelece uma distorção de realidade quando estamos inseridos em um contexto de abandono. Imagine ouvir apenas seus passos em um imenso galpão desocupado ou o seu constrangimento de fazer compras em épocas festivas na rua 25 de março , são milhões de pessoas andando em vários sentidos e você ali perdido na multidão. O Caos simboliza o diálogo do vazio.
O homem é um ser que surge com a finalidade de viver em comunidade e não inserido em uma caverna moderna , como os shopping centers que prometem uma fonte inesgotável de prazer , felicidade e segurança. Isto o artista entende como a esterilização dos sonhos individuais.
A obra que o artista produziu especialmente para o Sesc Santana dialoga com o real da vida ao vivo e com o imaginário do teatro , o qual nos serve de reflexão para testar nossas angústias e frustrações.
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